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Qualidade não nasce no tanque: começa na ordenha
Muitos laticínios vêm reforçando a assistência técnica em campo e premiando os produtores com melhores índices de qualidade.
E mesmo assim, há um grupo significativo de propriedades que parecem “estagnar” na contagem de células somáticas, especialmente em torno de 400 mil.
Mesmo com cultura microbiológica, CCS individual, protocolos de secagem, uso racional de antimicrobianos e todos os cuidados com manejo, a qualidade do leite não avança como deveria.
E quando isso acontece, é preciso levantar uma hipótese que, muitas vezes, passa despercebida, o problema pode estar na ordenha.
A ordenha incorreta, com vácuo desregulado, pulsação irregular ou sistema com falhas mecânicas, é um dos maiores gatilhos para a manutenção de infecções crônicas e mastites contagiosas. E o pior, muitos sistemas funcionam aparentemente bem, mas estão fora do ideal, comprometendo a saúde do úbere diariamente, de forma silenciosa.
É justamente nesse ponto que o laticínio pode fazer a diferença.
Não basta olhar para o leite no caminhão. É preciso ajudar a olhar para o momento em que ele é produzido, no equipamento, na rotina, no detalhe técnico da ordenha.
Quando a indústria se posiciona como parceira estratégica, ajudando a identificar e corrigir esse tipo de gargalo, os resultados aparecem:
- A CCS cai com consistência.
- O uso de medicamentos diminui.
- E o leite entregue volta a subir de nível.
A qualidade do leite não melhora apenas com boas intenções. Ela melhora com precisão técnica e presença de quem entende o impacto disso na captação.